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Deuses Fúnebres
01:57
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1. Deuses fúnebres
A saga ao Xibalbá, ao estado primordial. Império do medo, dos deuses da morte, de seres disformes, de fetos e larvas. Santuário sagrado. Forças do Popol Vuh. Submundo nos ciclos do tempo. Inframundo da alma
Mitnal, Akbal, Hun Camé, Vucub Camé, Kisin, Ah Puch, Xiquiripat, Cuchumaquic, Chamiabac, Chamiaholom, Ahalmez, Ahatocob, Ixtab, Hunahpú, Ixbalanqué, Tok’yah...
Enfermidade e caos. Dor, vida e morte. Escuridão e autos de decapitação. Legados do inframundo. Xibalbá
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Saga ao Xibálba
05:16
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2. SAGA AO XIBALBÁ
No livro sagrado dos mortos está escrito esta saga ao Xibalbá.
Cortejos fúnebres aclamam sua última viagem ao reino da escuridão.
Kinich Ahau te espera para a travessia, guiando o trajeto dos mortos.
“A lua e o vento
A noite e o dia
Tudo caminha, tudo passa
Todo sangue chega ao lugar de seu repouso
Assim como todo poder chega ao seu trono”
(Profecias de Chilam Balam de Chumayel)
O reino da morte tem o seu triunfo. Destinos selados, presos no tempo. Caminho sagrado que marca seu destino ao santuário sagrado da morte.
Kinich Ahau me acompanhe nesta saga.
Contemplando a outra margem do rio, sua morada inframundo. A saga ao Xibalbá, ao estado primordial. Império do medo, dos deuses da morte. Tudo caminha, tudo passa ao santuário sagrado da morte.
Kinich Ahau!
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3. |
Entronizados na Morte
04:56
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3. ENTRONIZADOS NA MORTE
No inferno agora caminham abandonados, vendo o terror, marcados pela dor.
Com honra e fúria me ergo na descida ao Xibalbá. Tudo passa em ciclos infernais:
a vida e a morte, a profunda dor da morte de um punhal cravado no peito. Tudo passa.
Criaturas disformes, rostos de pavor, seres doentios em profunda encantação. Ossos que se movem em profunda danação.
Para além do rio de sangue, nos caminhos de Akbal. Olhares insanos perdidos na escuridão. Segredos primordiais cravados nas rochas do templo. Santuário da morte. Forças telúricas e primordiais.
Ixchel em transe celebra sacrifícios de sangue no templo da morte, em frenética dança ritual. Regentes do inframundo. Submundo nos ciclos da morte. Minha voz, seu grito no tempo, transporta sua dor.
Vejo o Sol percorrendo as entranhas da terra. Expressões de augúrios diante o Jaguar. Renascemos a cada Lua como heróis ancestrais, Reis do Sol, entronizados na morte.
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4. |
Sacerdote Jaguar
06:25
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4. SACERDOTE-JAGUAR
Guardiões do inframundo correndo de volta ao templo, guardando segredos primordiais. Resistência ancestral!
Em ritos fúnebres no templo da morte. Sacerdote-jaguar celebrando deuses da morte.
Libertando a alma do templo. Libertando seu grande espírito. Lealdade na escuridão.
Evocando mortos em transe, guiando seus passos para além do inframundo de volta ao Mitnal, ao ventre da Deusa, de fetos e larvas, de mortos esperando renascer no inframundo.
Metamorfoses espirituais da morte. Sublimes estágios de renascimento. Akbal guia o jaguar. Akbal corre em minhas veias.
Unindo mundo opostos, potências celestes, a alma dos mortos aos ancestrais. Chave do renascimento no mundo dos mortos. Forças ctônicas, ritos telúricos.
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5. |
Tok'Yah
03:46
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5. TOK’ YAH
Na escuridão do inframundo ilumino a última pirâmide, guardando mistérios pela eternidade. Não há fim nas distâncias que devo percorrer, por toda parte irei procurar nossa honra, legado.
Tok’yah! Guerreiros da morte, regendo sacrifícios de sangue. Tok’yah! Milícias em fúria marcham em busca de sangue.
Na escuridão do inframundo ilumino a última pirâmide, guardando mistérios pela eternidade. Punhais manchados de sangue nas mãos de guerreiros austrais.
Corações ainda pulsam. Nossa honra, legado.
Sofro com profecias de um mundo decadente que com honra e fúria chegou ao seu fim. Guiado por Ixtab ao Yaxcha.
Forças do inframundo, do autosacrificio. Guiado por Ixtab ao Yaxcha. Sofro!
Mas as sementes da antiga sabedoria brotam do inframundo, das profundezas da angústia humana, do inframundo da alma.
Tok’yah! Xibalbá agora reina em toda parte. Xibalbá agora é parte de mim. Tok’yah!
Meu coração está firme, fiel ao pacto de sangue. Autosacrifício, a libertação. Seu mundo nos braços de Ixtab. Nos ramos da árvore sagrada, nas seivas da morte. Xibalbá agora reina em toda parte. Xibalbá agora é parte de mim.
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6. |
13 Ahau Katún
05:46
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6. 13 AHAU KATÚN
Profecias do último Katún. Hieróglifos sagrados do templo. Prenúncios do fim, reinados da morte.
Ameaça de seres Bacabs que sustentam o firmamento. Triunfos de Akabich Ahau, a face da noite.
Deuses do Sol, antigos impérios em batalhas rituais. De além-mar vieram os Dzules, usurpar as glórias do templo.
Quebrar-se-á a face do Sol, rompendo ciclos de renascimento. Reinando forças estéreis em todo o inframundo. Sacrifícios de mortos letárgicos que aguardavam o renascimento. Para a glória de Akbal, aflição no mundo SUBLUNAR.
Lua e sol cairão, céu e terra desaparecerão. Manchando de sangue a alma do templo. Benção celeste eliminada.
O Chilam suplica aos deuses. Seu templo coberto de sangue, sinais de infortúnio, de injúria e escravidão.
Mortos que aguardam no limbo choram e não retornarão.
O Chilam no alto do templo contempla a morte. O décimo terceiro katún, a prisão de seus deuses.
Renascem os nove níveis do inframundo, afastando poderes celestes. Semeaduras ouvirão a morte do Chilam. Será o grande sono. Será o grande sono, mas a alma do templo voltará. A alma do templo voltará.
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7. |
Senhores do Mitnal
04:43
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7. SENHORES DO MITNAL
Mitnal, túmulo sagrado dos deuses da morte. Mitnal, visões cadavéricas, pulsões da morte.
Senhores do Xibalbá, clamando ritos de dor, regendo destinos no inframundo.
Senhores do Xibalbá, jogando com a morte, soberanos infames no inframundo.
Mitnal
Kisin, enfermidade e caos. Ah Puch decapitando o Deus Sol.
Hun Camé, Vucub Camé, juízes supremos da morte. Xiquiripat, Cuchumaquic, reúnem o sangue. Chamiabac, Chamiaholom, enfraquecem seus corpos. Ahalmez,
Ahatocob, a morte em seu caminho.
Regem os ciclos do tempo. Nascem, dominam e morrem, nos ciclos do tempo, de infinitos renascimentos. Autos de decapitação, autosacrificio, imolação, aos Senhores do último Katun, triunfos do Mitnal.
Mitnal
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8. |
Legados do Inframundo
06:45
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LEGADOS DO INFRAMUNDO
(lyric by Hécate)
Na odisseia mítica da morte
Minhas forças emanam da dor
Espíritos wayob guiam minha jornada
Vejo Hunahpú e Ixbalanqué
Gloriosa jornada
Do inframundo ao zênite
Odisseia de heróis ancestrais
Corações leais
Forjados na dor
Habitam o meu mundo
Xibálba
Vejo glifos cravados nas rochas
Cenas de embate sangrento
Deuses decapitados
Corpos sacrificados
A serpente emplumada rastejando na escuridão
Honras a Kukulkán
Honras a Kukulkán
Qequma Haa
Caminho nas trevas
Xuxulim Haa
Ventos gélidos de pavor
Balami Haa
O Jaguar caminha ao meu lado
Zotzi Haa
Criaturas do sangue
Chayim Haa
Navalhas que cortam minha pele
Do início ao fim
Ao cosmos primordial
Só há mortos no caminho
Legados do inframundo
Na escuridão
Minha honra e fúria se forjaram
Minhas visões alçaram horizontes
Diante de tudo que vi
Morte, dor e renascimento
Para sempre na escuridão
Eu não quero sair
Eu não vou abandonar esta jornada
Vejo a grande árvore cósmica
Seivas do distante paraíso terrenal
Atravessando as esferas celestes
Nutrindo os filhos da morte
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9. |
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9. Onde Sagram Pagãs Memórias
(Lyric by Hécate - Bonus track: Album XVI)
Somos totens supremos
Cavalgando nos confins do limbo
Aclamando com orgulho...
Fazemos entoar rumores de guerra
Uma supremacia perdida
E nossa horda de seres invisíveis
Em êxtases animistas blasfêmicos
Somos a tragédia em suas veias
Correndo para nossa fortaleza na intensa floresta
Derramando poemas em lágrimas
Memórias ancestrais...
Nossos corpos estão adoecendo
E lá onde os nobres descansam
Brilha mais uma pálida constelação
De nossos sonhos e pesadelos...
Dançando com minha sombra
Movendo-se na escuridão
Extravasando a fragilidade humana...
Celebrando o invisível em cálices da morte
E rasgando os véus que encobriram sua beleza
Vejo-lhe agora desfigurada
A beleza em rios de sangue correndo de sua face
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Miasthenia Brasilia, Brazil
The Miasthenia is formed by Susane Hecate (vocals / keyboard), Thormianak (guitar / bass) and Nygrom (drums). The band plays
Pagan Black Metal with lyrics in Portuguese and theme focused on the pre-Columbian paganism, wars of conquest of America in the sixteenth century and anti-Christian attitudes.
The band emerged in early 1994.
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